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"Há muito, muito tempo, numa humilde casa vivia um homem com as suas três belíssimas filhas. Apesar da beleza das raparigas, nenhum rapaz queria enamorar-se de tão pobres criaturas, tal era a miséria em que viviam. E isto preocupava o velho e cansado pai, que temia o que viesse a acontecer quando chegasse o dia da sua morte. Só conseguia imaginar que as suas filhas, solteiras, sozinhas e pobres, seguiriam por maus caminhos, e que cairiam na desgraça e na vergonha.
Na pequena aldeia onde viviam, comentava-se em todas as esquinas sobre o futuro daquelas raparigas. E durante uma dessas conversas entre comadres, São Nicolau passou e ouviu a história das meninas desamparadas.
São Nicolau achou de pronto que deveria ajudar a evitar tão negro destino. Porém, foi advertido pelas comadres de que o pai tinha mau feitio e de que o seu orgulho nunca o permitiria aceitar ajuda
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Um dia, depois de anoitecer, e sem ninguém se aperceber, São Nicolau atirou três sacos de ouro através de uma janela aberta, fazendo pontaria certeira para dentro de três meias que estavam penduradas na lareira a secar.
Quando, na manhã seguinte, o pai e as filhas se levantaram e encontraram os sacos de ouro ficaram extremamente felizes com a sorte que lhes tinha calhado. A partir desse dia, o destino daquela família mudou, e as três raparigas encontraram três maravilhosos esposos e viveram felizes para sempre."
Esta é a história que deu origem à tradição. Desde então, muitas crianças penduram as suas meias na lareira à espera de que São Nicolau não se esqueça de deixar uma prendinha. Nalgumas famílias, os pais das crianças começaram a colocar uma laranja dentro das meias para simbolizar o ouro deixado por São Nicolau.
Hoje em dia uma laranja é o que é, mas noutros tempos, sobretudo em tempos de guerra, uma laranja na meia era o melhor presente que uma criança podia receber. Quando procurei aprender um pouco mais sobre esta lenda, percebi que em alguns países da Europa central esta era uma tradição levada muito a sério. Houve tempos em que uma laranja era um tesouro. Felizmente, a tradição deixou de fazer sentido, mas creio que se perdeu a moral da história pelo caminho. Poder comer uma laranja era não só um verdadeiro regalo, como demonstrava uma enorme generosidade por parte de quem a lá punha (obviamente os pais). Creio que é algo que devemos pensar, nem que seja só por um segundo.
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Interessante esta história. Nunca tinha ouvido falar. Gostei!
ResponderEliminarOLA
ResponderEliminarACHO QUE ES DOTADA PARA ESTES TRABALHOS.TENS MÃOS DE OURO,CONTINUA
PARA PODERMOS VER,TUDO O QUE FAZES.
FELICIDADES
A MENINA TEM JEITO, CONTINUE.
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