Buffet em casa...

Muitas vezes por questões de espaço, tempo ou simplesmente porque sim, decidimos convidar as pessoas para um buffet de pé. Não deixa de ser menos formal, mas acaba por ser mais vantajoso quando recebemos um grande grupo de pessoas.

Considerem os prós e contras:

Apesar de ser um tipo de serviço menos formal, a organização do buffet não está isento de regras. Pequenos detalhes podem fazer grandes diferenças.

1.Organizar a sala
Em primeiro lugar é necessário decidir como vai ser o fluxo de pessoas. Onde pomos a mesa e como vão circular as pessoas na sala? 3 casos possíveis:

1. Desta forma as pessoas recolhem o prato numa mesa de apoio, e circulam à volta da mesa, muitas vezes sem ordem e sem fazer fila. É uma forma mais descontraída de servir, pois não impõe aos convidados uma ordem na degustação dos pratos.
2. A mesa está encostada à parede. As pessoas começam por recolher o prato depois em fila vão servindo-se do que mais lhes apetece.
3. Neste caso, as pessoas servem-se como no caso 2, só que em duas filas. A comida está posta em duplicado, como se fosse um espelho (o que há de um lado, existe também do outro) e formam-se duas filas, uma de cada lado. É a forma mais adequada quando há um grande número de pessoas, pois permite um fluxo mais rápido. Os pratos também podem ser postos no inicio do "circuito"

Para além das mesas da comida, bebida e pratos, convém também colocar uma pequena mesa para que as pessoas deixem os pratos e talheres já usados. Quando não há onde colocar a louça suja, corremos o risco que algumas pessoas a vão deixando na mesa da comida ou junto aos pratos limpos.

2. A comida
A mesa também deve ser organizada. Convém sempre ter um centro de mesa para embelezar e ajudar a distribuir as travessas. Não nos devemos esquecer que os olhos também comem.

Em primeiro lugar temos que ter em conta a temperatura da sala ou local onde colocamos o buffet. Há que manter sempre em mente que a comida vai estar exposta durante bastante tempo, por isso devemos evitar certos pratos que azedem ou percam qualidade com facilidade. Uma alternativa é ter alguém que vá repondo a mesa constantemente de pratos quentes ou frios, para que possam ser servidos com qualidade.

Depois ao eleger o menu devemos pensar que as pessoas vão comer de pé, com o prato na mão, por isso devemos escolher pratos que se possam comer só com garfo. É igualmente importante evitar servir carne com ossos e peixes com espinhas. Deve-se dar preferência a saladas, tábuas de queijos e enchidos, frutas laminadas, marisco já descascado, lombos de peixe sem espinhas e carne já cortada.
Convém ter sempre um ou dois pratos quentes. Para isso podemos utilizar bases que mantém os pratos quentes ou estar pendente e ir aquecendo e trazendo à medida que se vai consumindo.
E depois devemos ter alguma variedade de doces  e frutas que podem ser trazidas depois para estarem frescas ou ter outra mesa só com as sobremesas.

A comida deve ser apresentada em grupos: os canapés, as saladas, o queijo e os enchidos, os pratos principais. E para favorecer a fluidez do serviço, devem ser colocados na mesa pela mesma ordem de serviço sentado, começando pelas entradas, os pratos principais, depois os acompanhamentos e, caso ponhamos tudo ao mesmo tempo, as frutas e os doces.

3. A bebida

Num buffet devemos ter sempre variedade. E no que toca a bebidas devemos seguir a mesma regra. Vinho tinto e branco, refrigerantes, água, digestivos e sumos sem gás. Devemos tentar repor sempre com bebida fresca e a ser possível disponibilizar também gelo.

Por fim, é importante ter em conta a regra das duas horas: não devemos deixar a comida mais de duas horas na mesa, porque corremos o risco que se estrague. E se a sala estiver a mais de 30 graus esse tempo reduz-se a uma hora. E as sobras devem ser acondicionadas imediatamente depois de retiradas da mesa.

Sirvam-se!